É inevitável: tudo muda! Já comentei aqui sobre a nova fase da alimentação e ainda assim já aumentei 3 quilos. Isso pela quantidade de porcaria – leia: doces – ingeridas.
Quem fuma sabe bem que largar o cigarro é uma ‘tragédia’ no início. Menos fumaça, mais comida, consequentemente, quilos extras e desnecessários. Dos males o menor, menos chance de câncer – se é que o tempo que fumei não vãi influenciar, mas isto fica pra um outro papo, noutro dia qualquer.
A questão é que tudo muda mesmo, inclusive os hábitos de leitura. Ironicamente estou lendo um livro cujo assunto é gastronomia: “A história do sabor” e que “… vai das conquistas culinárias de várias civilizações, do passado e do presente, aos prazeres de comer. O resultado é uma verdadeira história do sabor: nossas impressões mais nobres, elegantes e prazerosas sobre comida – ingredientes, preparação, apresentação – desde a pré-história”. Não há como negar, a comida me acompanha mesmo quando mantenho a boca fechada.
Mas, o hábito de leitura se intensificou e, claro, como não demoraria a acontecer, tendeu para o lado – acredito – óbvio e viciante: as revistas (agora mais que fofas) que falam sobre bebês, gestantes, mães, pais e tudo que cerca o universo desses pequenos seres. Antes eu olhava – quando avistava – as capas das revistas nas bancas e achava todos aqueles bebês que as ilustravam uns fofos bochechudos lindos de doer. Agora vou até às bancas a procura de tais revistas com os bebês fofos bochechudos lindos de doer e penso se o meu será tão fofo bochechudo e lindo de doer quanto todos aqueles ‘modelinhos’.
Para mães de primeira viagem como eu, as revistas dão um suporte bacana, alimentam nossa imaginação, nos orientam com relação a alguns possíveis acontecimentos, dão dicas sobre os cuidados com o corpo antes, durante e depois da gestação, moda e todo e qualquer assunto que uma mulher procura entender e saber, exceto os assuntos desnecessários encontrados em revistas de salão de beleza.
Neste mês, por exemplo, a “Bebê e Gestante” (editora On line) traz a matéria “Gravidez mês a mês”, contando o que acontece com a gestante e o bebê durante toda a gestação (confesso que achei fantástica! É como um diário mensal, onde posso seguir e saber sobre cada sensação e mudança, o que ocorre passo a passo dentro de mim e com esse pequeno ser). Além disso, aborda assuntos como os exames da orelhinha, pezinho e olhinho, algo que incomoda e preocupa bastante como o refluxo e, pensando lá na frente, – no meu caso e do filhote -, medo do escuro (e volta o bicho papão).
A Crescer, da editora Globo, bem como a revista anterior, aborda assuntos sobre alimentação (lá vem a comida de novo), mas neste caso, dicas para que a criança coma bem, alimentos que não podem faltar nas refeições diárias e, enfim, tudo que você está achando super idiota e eu, muito pelo contrário. Preocupações que tornam-se constantes a cada dia e que acabam por nos guiar ou gerar dúvidas para que possamos debatê-las com outras gestantes, mães (principalmente as nossas) e, claro, a médica – quando ela nos atende.
Eu citaria ainda as matérias da Cláudia bebê e todas as outras que agregam o conteúdo das revistas, mas só eu estaria babando e achando toda e qualquer informação o máximo.
Sendo assim, para não me tornar mais ridícula diante dos olhos de quem lê este post que ficou um tanto quanto enfadonho, finalizo o texto com uma frase em homenagem à “bolinha”, mas que marca toda e qualquer gestação: “o que importa é que tenha saúde”.
E que assim seja.
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* O link das revistas direcionam para as ‘assinaturas’ porque eu, claro, estou tentando me segurar, mas quase cedendo e assinando uma, outra ou todas.
** A maneira como falei das revistas me fez pensar que escrevi um post pago mega master publicitário, mas nem foi a intenção.
*** A verdade é que enrolei vocês com este texto, pois há dois dias não publico nada resolvendo umas pendências extra mundo online.
De repente, GRÁVIDOS! 