Mudanças de hábitos – Parte I

Desde que me descobri grávida, ou melhor, tive a confirmação da gravidez, as mudanças passaram a ocorrer não tão naturalmente, mas sem esforço.

CIGARRO E BEBIDA FORAM VETADOS, como se jamais os tivesse consumido. Claro que às vezes ainda bate uma vontade de fumar, mas é rara e banida da mente de forma branda, sem dificuldade. Isso já passou.

É uma sensação tão inexplicável saber que há um ser dentro de mim que, por vezes, me questiono a respeito ou duvido da situação, mas, independente de qualquer coisa, não deixo de seguir à risca conselhos e regras – de profissionais e mães experientes – para que corra tudo mais que bem durante toda a gestação.  

Alimentação e cama

Sempre acordei cedo. Apenas na adolescência varava a tarde capotada e babando na cama de tanto que dormia. Não aproveitava o dia, fato. Agora é diferente. Acordar cedo, desejar um bom dia à bolinha, ao ‘Fal’ e seguir rumo ao café da manhã  é primordial.

Alimentação mais que saudável a partir de então. Frutas, cereais, derivados do leite, verduras, legumes e afins não podem estar de fora do cardápio – mesmo que não goste tanto. Não que tais alimentos não fizessem parte da minha alimentação antes (confesso que muitos não faziam mesmo, não com tanta frequencia), mas agora é mais que obrigatório. No entanto, é uma obrigação sem que a gente sinta que é uma obrigação, entende? É tudo feito com tanto prazer que não posso dizer que sou obrigada a ingerir coisas saudáveis e estou condenada a esquecer as gorduras, doces e coisas saborosamente industrializadas. A gente simplesmente muda os hábitos e passa a ingerir o que sabemos fazer bem e pronto, basta!

Tento comer com um intervalo de 2h30 para cada refeição, mas nem sempre consigo controlar o tempo, vide o parágrafo abaixo.

Eu poderia falar de alguns sintomas neste texto, mas preferi abordar o assunto no próximo tema. E repetindo o que já foi dito no texto anterior e abrindo um super destaque com parêntese, aspas e o que mais couber quando se trata de alimentação – “Eu confesso: a vontade de comer milhares de coisas proibidas em todo e qualquer momento é absurda!”

Passamos também a aproveitar melhor cada dia após o desjejum. O Rafa, que adora dormir um bocado, passou a acordar cedo para levarmos a “bolinha” à praia (mais uma mudança de hábito, ahn?). Já que estamos em Pipa, que ela aprenda a gostar do mar ainda no início. Como consequencia, a “bolinha” nos faz desfrutar ainda mais as belezas do local. Uma troca mais que justa.

Quando o Rafa está em Natal, acordo ainda mais cedo e vou à praia aproveitar o dia antes do trampo. Passo um bom tempo no mar falando “sozinha” – ao menos assim alguns banhistas devem me enxergar. Não esqueço mais de passar o filtro solar como antes. Muito menos de levar algo para comer, pois estarei no período “lanche” entre as principais refeições. Tento tomar água feito um burro exausto a procura de um oásis em pleno Saara durante todo o dia, mas esse hábito eu ainda preciso adquirir com mais afinco. Nunca fui dessas de tomar 2 litros d’água por dia. Ao menos nunca me regrei para tal feito. Agora é diferente.

Por mais que ainda pequenina, a “bolinha” já altera muita coisa no nosso dia a dia. O engraçado é que algumas são mudanças radicais, mas, por vezes, imperceptíveis. Talvez por serem feitas com amor, com a magia do momento, um sorriso no rosto, uma vontade de vê-la crescer bem, saudável. São algumas mudanças de hábitos dentre inúmeras outras que serão contadas aqui. Mudanças que fluem naturalmente, pelo simples fato da “bolinha” existir.